Mulheres catadoras do Rio Grande do Norte e mulheres indígenas do Ceará: pedagogias de luta e olhares em diálogo pela descolonização do cuidado

quinta-feira, Dezembro 8, 2022
Português, Brasil
Resumo: O presente artigo apresenta uma reflexão vinculada à teorização sobre o cuidado e os direitos da natureza no marco do acompanhamento de dinâmicas de enfrentamento à COVID-19 por parte de mulheres lideranças de dois grupos sociais específicos: mulheres indígenas da Serra das Matas, no Ceará, e mulheres catadoras da Associação Reciclando para a Vida, de Mossoró, Rio Grande do Norte. A metodologia, de tipo qualitativo, baseou-se em encontros que tiveram lugar entre 08/2020 e 12/2021 no marco da pesquisa participativa “Boas Práticas de Enfrentamento à COVID-19 no Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará”, onde realizamos etnografias e acompanhamos a realização de oficinas em encontros presenciais e virtuais. Neste diálogo, mediado por uma perspectiva feminista interseccional e descolonizadora, ativamos tensões entre os conceitos de corpo-território, cuidado mais do que humano e pedagogias da luta de lideranças femininas, apontando para o caráter encarnado e comunitário de pedagogias de luta.Palavras-chave: Feminismos plurais. Mulheres indígenas. Mulheres catadoras. Cuidado. Interseccionalidade. Revista Sergipana de Educação Ambiental | REVISEA, São Cristóvão, Sergipe, BrasilV. 9, N. 2, 2022| ISSN Eletrônico: 2359-49931 Autoras: Ana Gretel Echazú Böschemeier Karlla Christine Araújo Souza Jocyele Ferreira Marinheiro Maria Luísa Medeiros de Macêdo
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