segunda-feira, Abril 25, 2022
Português, Brasil
Iniciamos, tristemente, a escrita deste editorial, ao saber que mais um jovem
negro é morto, de forma extremamente violenta, por xenofobia e racismo, ou, como
preferem alguns autores, xeno-racismo. Ao congolês Moïse Mugenyi e a toda a família
dele, pedimos perdão e choramos pela ignorância, truculência e fascismo que assolam
presentemente nosso país. Fugindo da guerra na República Democrática do Congo
(RDC), um país de imensas riquezas minerais, mas que ocupa a posição 179 de 189 no
Índice de Desenvolvimento Humano (NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO,
2019), essa família buscava uma vida melhor e mais segura, mas acabou encontrando
no Brasil muitos retrocessos na política, um aprofundamento da intolerância e do ódio
que promove racismo, feminicídio, homofobia e, certamente, xenofobia racial, ou xenoracismo (FAUSTINO; OLIVEIRA, 2022).
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